Maternidade real e a vida sexual
A natureza é sábia e nos ensina o tempo todo. Após o parto, durante os primeiros meses da criança, a produção hormonal da mulher é completamente modificada. A libido costuma despencar. Dependendo do nível de envolvimento do pai com o filho, as mudanças endócrinas também são notadas. E não tem nada de mais nisso, é só o percurso natural da criação de um ser humano que exige cuidados.
O recado é instintivo: esse bebê precisa da atenção de vocês e o ideal é que outro bebê não seja encomendado agora. A relação com mãe é ainda mais intensa, é física. Aquele ser, que até pouco tempo integrava seu próprio corpo, depende completamente dela para se desenvolver. A mulher se torna abrigo, alimento, refúgio para o filho.
A história da mulher que cuida do bebê, da casa, faz academia, trabalha fora e ainda mantém uma vida sexual agitada, é lenda. Talvez até seja o caso de uma ou outra exceção. Mas a regra é de redução significativa do sexo entre casais após o nascimento do filho. E a insistência no contrário é fruto de uma sociedade patriarcal, que desconsidera o desejo da mulher.
O que faz do tema “sexo após a maternidade” assunto urgente e necessário. A cobrança social que ainda existe é violenta.
Mitos como “o sexo é pilar do relacionamento” precisam ser desconstruídos para que relações saudáveis ganhem espaço. A chegada de uma criança gera transformações profundas, que devem ser conhecidas. Elas vão além da questão hormonal, existe uma sobrecarga na rotina que é extremamente cansativa. E, convenhamos, uma mulher cansada não consegue pensar em sexo.
A falta de sexo será um problema quando gerar incômodos reais para a sua vida. Neste caso, converse com seu parceiro ou parceira, procure um médico ginecologista, pratique atividades físicas. O auxílio psicológico também pode ajudar nesse momento.
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