Entenda a importância da vacinação contra a poliomielite!

Publicado em 07/12/22
Entenda a importância da vacinação contra a poliomielite!

A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença viral aguda e contagiosa. É causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos através do contato direto com fezes ou secreções bucais de pessoas contaminadas. Pode provocar paralisia muscular e, normalmente, os membros inferiores são os mais atingidos.

O poliovírus se instala no intestino e o período de incubação da doença varia de dois a trinta dias sendo, em média, de sete a doze dias. Apesar de poder atingir pessoas de qualquer idade, as crianças menores de quatro anos costumam ser as principais acometidas pela infecção.

Não existe tratamento específico para a poliomielite. As vítimas de contágio devem ser hospitalizadas e receber tratamento dos sintomas de acordo com seu quadro clínico.

Como prevenir a poliomielite?

A vacinação é a única forma efetiva de se prevenir contra a poliomielite. Todas as crianças menores de 5 anos devem ser vacinadas de acordo com esquema vacinal de rotina e campanha de vacinação anual. O esquema vacinal contra a pólio é:

  • Três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses);

  • Duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).

As sequelas deixadas pela doença reforçam a importância da vacina. A infecção pode atingir a medula óssea e o cérebro e causar prejuízos motores e que não possuem cura. De acordo com o Ministério da Saúde, algumas das principais sequelas causadas pela poliomielite são:

  • Problemas e dores nas articulações;

  • Pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão;

  • Crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose;

  • Osteoporose;

  • Paralisia de uma das pernas;

  • Paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta;

  • Dificuldade de falar;

  • Atrofia muscular;

  • Hipersensibilidade ao toque.

Apesar de todos os riscos associados à poliomielite, especialmente para crianças, uma baixa procura pela vacina tem ocorrido nos últimos anos. Para se ter uma ideia, a cobertura vacinal atual é de 63%, um valor muito distante da meta, que é de 95%.

Especialistas temem que a doença, que foi certificada como erradicada em 1994, volte a ameaçar a população. Especialmente porque, diferente da varíola, que foi erradicada em todo o mundo, existem cerca de 30 países que ainda convivem com surtos de poliomielite. A baixa cobertura vacinal pode fazer com que casos importados cheguem ao país e façam o vírus voltar a circular no território.

Doses da vacina são disponibilizadas em todos os postos de saúde do país. Todas as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação continuam disponíveis durante todo o ano, mesmo após o fim das campanhas. Se você é responsável por uma criança menor de 5 anos, verifique seu cartão de vacina e ajude a prevenir a doença.

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