Violência contra a mulher no Brasil: um assunto que não pode ficar para depois!

Publicado em 23/09/22
Violência contra a mulher no Brasil: um assunto que não pode ficar para depois!

A violência contra a mulher é definida como qualquer ação, conduta ou omissão baseada no gênero feminino que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

O estudo “Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher — 2021”, realizada pelo Instituto DataSenado, constatou que cerca de 86% das mulheres brasileiras têm percebido um aumento na violência contra pessoas do sexo feminino no último ano.

A pesquisa ainda relata que 68% das brasileiras conhecem uma ou mais mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, enquanto 27% declaram já ter sofrido algum tipo de agressão por um homem. Entre as mulheres agredidas por homens, 18% convivem com o agressor.

Durante a pandemia de Covid-19, os números relacionados à violência doméstica aumentaram. Segundo levantamento do Datafolha, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos sofreu algum tipo de violência no período, o que equivale a cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%). Desse total, 48,8% sofreram violência dentro de casa. No ano anterior, as agressões domésticas correspondiam a 42% do total.

Como combater a violência contra a mulher no Brasil?

O processo de combate à violência contra a mulher é bastante complexo, pois, além de maior rigor legislativo, executivo e judiciário, também é preciso promover uma mudança cultural, uma vez que grande parte dessas agressões têm raiz em uma visão deturpada do papel social feminino. Ou seja, além de leis e fiscalizações severas, é necessário pensar em estratégias de educação e conscientização sobre o assunto.

Também é importante auxiliar e encorajar as mulheres a agirem contra seus agressores. Entretanto, é importante reforçar que o bem-estar da vítima deve estar em primeiro lugar durante esse processo. Sua saúde física e mental, bem como sua segurança, devem ser prioridade e guiar qualquer atitude a ser tomada. O acolhimento é a principal forma de apoiar mulheres que passaram por esse tipo de situação.

Para buscar ajuda, existem diversas opções. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) é especializada nesse tipo de violência e pode prestar a assistência necessária.

Você também pode entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180. Esse serviço presta escuta e acolhimento qualificado às mulheres em situação de violência, além de também registrar e encaminhar denúncias aos órgãos competentes.

Com ele, também é possível ter acesso a informações sobre os direitos da mulher, como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. O Ligue 180 atende todo o território nacional e também pode ser acessado em outros países.

Também é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), responsável pelo serviço. As delegacias virtuais, administradas pela Polícia Civil de cada estado, possibilitam o registro de boletim de ocorrência online e também são uma opção.

Em caso de emergência, a mulher ou alguém que esteja presenciando alguma situação de violência, pode pedir ajuda por meio do telefone 190. Uma viatura da Polícia Militar é enviada imediatamente até o local para o atendimento.

Omitir-se também é uma forma de contribuir com a violência e proteger o agressor. Ao presenciar qualquer forma de agressão à mulher, denuncie!

O atendimento psiquiátrico pode ser de grande ajuda para pessoas que sofreram com a violência. Em nossa plataforma, você pode contar com a orientação deste e de outros especialistas de diversas áreas médicas que podem contribuir com a saúde feminina, como ginecologista e infectologista. Todas são conduzidas por profissionais altamente qualificados que utilizam o recurso da telemedicina.

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Tag: violência contra a mulher, combate à violência contra a mulher

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