Depressão: saiba como reconhecer sinais e sintomas!
Considerada como “o mal do século XXI” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é um distúrbio psicológico caracterizado por um sentimento profundo de tristeza e/ou diminuição do interesse em realizar atividades que antes causavam satisfação.
O número de pessoas acometidas por essa doença aumentou durante o período da pandemia da covid-19. Uma pesquisa realizada pela Vital Strategies, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas, mostrou que o número de pessoas que declaram terem sido diagnosticadas com depressão subiu de 9,6% antes da pandemia para 13,5% em 2022.
A Associação Brasileira de Psiquiatria estima que um quarto da população tem, teve ou terá depressão ao longo da vida.
Quais as causas e sintomas da depressão?
A depressão pode ser desencadeada por algum evento triste, como morte de um ente querido, fim de relacionamento ou desemprego, quando a tristeza manifestada mostra uma intensidade e duração desproporcional ao acontecimento em questão. Outras possíveis causas são fatores hereditários, efeitos colaterais de medicamentos, alterações nos níveis de hormônios, entre outros.
Uma pessoa com depressão nem sempre fala abertamente sobre o assunto. Em alguns casos, isso pode ser resultado de um traço de personalidade dela, em outros por falta de reconhecer a condição em si mesmo. O estigma sobre a doença também pode fazer com que alguns a enxerguem como um tabu e tentem camuflá-la.
Por isso é importante nos atentarmos às pessoas que nos rodeiam e oferecermos ajuda quando percebermos sinais e sintomas de depressão. Alguns dos mais comuns, listados pelo Ministério da Saúde, são:
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irritabilidade, ansiedade e angústia;
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desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
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diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer ;
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desinteresse, falta de motivação e apatia;
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sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e desamparo;
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pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima;
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sensação, inutilidade, ruína e fracasso;
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interpretação distorcida e negativa da realidade;
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dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
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diminuição do desempenho sexual;
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perda ou aumento do apetite e do peso;
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insônia ou despertar matinal precoce.
A literatura médica também tem relatado que a depressão é capaz de causar efeitos no organismo. Assim, dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos também podem ser consequência desse distúrbio.
Vale mencionar que a depressão é comum em pessoas de qualquer idade, raça, gênero e classe social, mas o número de casos entre idosos tem aumentado e a doença já chega a atingir um em cada seis indivíduos.
O diagnóstico de pessoas pertencentes a esse público pode ser particularmente desafiador, pois é possível que tenham poucas interações sociais ou a família confunda os sintomas com sinais de demência. É por isso que campanhas de conscientização sobre depressão em idosos têm sido realizadas com maior frequência.
Uma vez que o diagnóstico de depressão em qualquer pessoa é confirmado por um especialista, inicia-se o tratamento. Psicoterapia e o uso de medicamentos, principalmente antidepressivos, são a base do combate à doença. Outros métodos podem ser implementados pelo tratamento, especialmente se o distúrbio for consequência de algum fator, como patologias que desregulam os níveis hormonais, por exemplo.
Durante o tratamento para depressão, o apoio de família e amigos é essencial.
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