Entenda o que é TDAH!
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurológico crônico que pode afetar crianças e adultos. Tem como principais características a dificuldade de concentração, agitação e impulsividade.
A doença afeta cerca de 5,9% de crianças e adolescentes e 2,5% de adultos. Estudos apontam que as causas estão associadas à predisposição genética e à ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro.
Quais são os sintomas e tratamento do TDAH?
Desatenção e hiperatividade-impulsividade são os dois tipos de sintomas mais comuns em pessoas com TDAH e também são utilizados para classificar o tipo de distúrbio, que pode ser:
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Predominantemente desatento: manifesta os sinais de desatenção por pelo menos seis meses, mas não os de hiperatividade;
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Predominantemente hiperativo-impulsivo: manifesta os sinais de hiperatividade por pelo menos seis meses, mas não os de desatenção;
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Apresentação combinada: manifesta tanto os sinais de desatenção quanto os de hiperatividade-impulsividade por pelo menos 6 meses.
Esses sintomas podem ser percebidos através de dificuldades em lidar com atividades rotineiras. Na infância, costumam prejudicar a assimilação do conteúdo escolar, a capacidade de permanecerem quietas e de se envolverem em atividades silenciosas.
Já os adultos costumam ter dificuldades para organizar atividades do dia a dia, concluir tarefas e definir prioridades entre seus compromissos.
Acredita-se que cerca de 60% das crianças e adolescentes com TDAH entrarão na vida adulta com alguns dos sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade, porém de forma menos evidente.
O diagnóstico do TDAH é inteiramente clínico e deve ser conduzido por um médico. O processo segue uma relação de critérios médicos específicos, incluindo a determinação de subtipo, nível de remissão e gravidade do transtorno, que pode ser leve, moderado ou grave.
O tratamento é multidisciplinar, ou seja, envolve diversos especialistas. Avaliações com psiquiatra, neurologista, pediatra, fonoaudiólogo, psicólogo e diversos outros profissionais podem ser necessárias, de acordo com as individualidades de cada caso.
A psicoterapia e o uso de medicamentos psicoestimulantes e antidepressivos são comumente recomendados para controlar o transtorno.
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