Já ouviu falar na doença do beijo?

Publicado em 19/03/25
Já ouviu falar na doença do beijo?

Estima-se que 95% dos brasileiros entre 35 e 40 anos já tenham sido infectados alguma vez na vida pela doença do beijo. Um número alarmante, que indica alta prevalência do vírus no país.

O nome científico desta doença é mononucleose infecciosa, ela é causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e transmitida principalmente pela saliva. Além do beijo, o contato com objetos contaminados, como copos e talheres, também pode espalhar o vírus.

Os sintomas mais comuns incluem febre alta, fadiga extrema, dor de garganta intensa e inchaço dos gânglios linfáticos, podendo durar de algumas semanas a meses em casos mais severos.

Embora a mononucleose não tenha um tratamento específico, o repouso e a hidratação são fundamentais para a recuperação. Analgésicos e antitérmicos podem ser usados para aliviar os sintomas, mas o uso de antibióticos geralmente não é necessário, já que se trata de uma infecção viral.

Em alguns casos raros, complicações como aumento do baço ou inflamação no fígado podem ocorrer, exigindo atenção médica.

A melhor forma de prevenção é evitar o compartilhamento de objetos pessoais e contato próximo com pessoas infectadas. Como o vírus pode permanecer no corpo por toda a vida, há possibilidade de reativação em momentos de baixa imunidade, embora isso seja incomum.

Manter hábitos saudáveis como alimentação equilibrada e atividades físicas regulares são formas eficazes de reforçar o sistema imunológico e reduzir o risco de infecção.

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