Como saber se a criança está com bronquiolite?

Somente neste ano, o Brasil já registrou cerca de 16 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 34,3% desses casos relacionados ao Virus Sincial Respiratório (VSR), causador da bronquiolite. A doença afeta as vias respiratórias inferiores, sendo mais comum e perigosa em bebês menores de dois anos. Identificar os sinais precocemente ajuda a evitar complicações.
Principais sintomas:
- Tosse persistente – pode piorar ao longo dos dias.
- Chiado no peito – som semelhante a um apito ao respirar.
- Dificuldade para respirar – respiração rápida, com esforço visível.
- Falta de apetite – recusa alimentar e menor ingestão de líquidos.
- Letargia ou irritabilidade – sonolência excessiva ou agitação incomum.
- Febre baixa a moderada – nem sempre está presente.
Quando procurar um médico?
Se a criança apresenta sintomas de bronquiolite, mesmo que leves, é essencial buscar atendimento do médico pediatra. Alguns sintomas, no entanto, exigem atendimento emergencial, como:
- Respiração muito acelerada ou pausas na respiração.
- Lábios ou unhas arroxeados (sinal de falta de oxigenação).
- Dificuldade para amamentar ou tomar líquidos.
Prevenção
- Higienize bem as mãos – Lave com água e sabão ou use álcool 70%.
- Evite aglomerações – Especialmente em períodos de maior circulação viral (outono e inverno).
- Afaste-se de pessoas gripadas – Evite contato com quem apresenta tosse, espirros ou febre.
- Limpe e desinfete superfícies – Vírus podem sobreviver em brinquedos, móveis e roupas.
- Amamentação – O leite materno fortalece o sistema imunológico do bebê.
- Ambientes arejados e sem fumaça – Evite exposição ao cigarro, poeira e poluição.
- Máscara: Em caso de suspeita, use máscara.
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