Conheça as principais causas de perda auditiva em crianças!

A perda auditiva é um processo que pode ocorrer em qualquer idade e é até mesmo natural durante o envelhecimento. No Brasil, quase 30 milhões de pessoas sofrem com a surdez, o que corresponde a cerca de 30% da população.
Ao acometer crianças e recém-nascidos, a perda auditiva pode ser responsável por diversas dificuldades, principalmente relacionadas à trajetória escolar e socialização.
As possíveis causas de perda auditiva em crianças são inúmeras, por isso é importante conhecer os sinais de que ela pode estar sofrendo algum distúrbio.
Quais são as principais causas de perda auditiva em crianças?
As causas mais comuns estão relacionadas a problemas genéticos em recém-nascidos e infecções de orelha e cerume em crianças. Entre os tipos mais comuns de perda auditiva permanente, estão a condutiva e a neurossensorial.
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Perda auditiva condutiva: ocorre quando os sons ao redor não viajam eficientemente através da orelha externa e média. Em crianças, é comum que seja causada pelo acúmulo de líquido infeccionado no ouvido médio ou por uma anormalidade do tímpano ou dos ossos da audição.
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Perda auditiva neurossensorial: é causada por danos ao ouvido interno ou ao nervo que liga o ouvido ao cérebro. Em crianças e bebês, as causas incluem anomalias congênitas, infecções (como meningite e citomegalovírus, por exemplo), traumatismo craniano, trauma sonoro, anormalidades anatômicas ou uso de determinados medicamentos.
A obstrução por cerume, objeto estranho ou inseto também pode causar perda auditiva significativa.
Além de infecções e doenças, os fatores de risco para desenvolvimento de algum nível de deficiência auditiva incluem baixo peso ao nascer, hipoxemia ou convulsões resultantes de parto difícil, anomalias craniofaciais, icterícia, dependência de respirador e exposição a ruídos.
Como identificar perda auditiva em crianças?
No Brasil, a Triagem Auditiva Neonatal, também conhecida como Teste da Orelhinha, é obrigatória e deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (entre 24h e 48h) na maternidade, e, no máximo, durante o primeiro mês de vida. Casos em que a saúde da criança não permita a realização dos exames são exceções.
A Triagem Auditiva Neonatal é rápida e indolor, e deve ser realizada duas vezes. Os riscos associados à criança devem ser analisados pelo médico, que orientará sobre a necessidade de realizar o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE), o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (Peate), entre outros exames.
O Teste da Orelhinha é capaz de identificar uma grande parte dos casos, mas, quando a criança desenvolve a deficiência auditiva posteriormente, alguns sinais comuns a serem notados são:
Bebês
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Muito quieto, dorme bastante e não se assusta com barulhos;
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Não se interessa por brinquedos sonoros e não muda, em nada, o seu comportamento com a interação auditiva e com o excesso de ruídos;
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Reações ocorrem ao ver o rosto da mãe, mas não ao ouvir sua voz.
Crianças
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Assistir à TV em volume muito alto;
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Falar, naturalmente, em tons mais altos que aqueles ao seu redor;
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Desenvolver o hábito de sempre colocar o ouvido à frente quando alguém fala com ela;
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Pedir para que outros repitam as falas com frequência;
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Dificuldade de aprendizado;
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Fala atrasada ou difícil de entender;
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Hiperatividade e/ou agressividade.
Uma vez que a perda auditiva é diagnosticada por um profissional qualificado, é necessário verificar a possível causa para definir o tratamento adequado, além de definir se ela é reversível ou não.
Em casos de perda irreversível, o uso de aparelho auditivo e terapia para desenvolvimento da linguagem de sinais podem oferecer o suporte para que continue seu desenvolvimento social. Em alguns casos, um implante coclear pode se fazer necessário.
Mas vale reforçar: nenhuma decisão deve ser tomada sem a orientação de um especialista. E se você precisa de assistência pediátrica de qualidade e com a agilidade que apenas o atendimento online pode oferecer, não se esqueça de conferir nossos planos e acessar nosso aplicativo.
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