8 infecções silenciosas que exigem atenção

O diagnóstico precoce é o principal instrumento para o tratamento de qualquer doença. Ele garante as maiores chances de recuperação. Agora, e quando a doença é silenciosa dificultando sua identificação?
Este é um problema real que merece atenção. Listamos hoje algumas infecções, que precisam de tratamento e, muitas vezes, demoram apresentar os primeiros sintomas.
1 - HIV
- Após a infecção inicial, o HIV pode permanecer sem sintomas aparentes por muitos anos antes de progredir para a AIDS, quando o sistema imunológico está severamente comprometido.
2 - Tuberculose Latente
- Muitas pessoas infectadas com o bacilo da tuberculose não apresentam sintomas imediatos. A infecção pode permanecer "adormecida" por anos antes de se manifestar como tuberculose ativa.
3 - Hepatite B e C
- Essas infecções virais no fígado muitas vezes permanecem assintomáticas por anos, até que o dano hepático significativo já tenha ocorrido.
4 - Doença de Chagas
- Após a infecção inicial, a doença pode entrar em uma fase silenciosa que dura anos ou até décadas, eventualmente afetando o coração e o sistema digestivo.
5 - Infecção por HPV (Papilomavírus Humano)
- Muitas pessoas infectadas pelo HPV não apresentam sintomas, embora o vírus possa levar ao desenvolvimento de verrugas genitais ou câncer anos depois.
6 - Sífilis (Fase Latente)
- Se não tratada, a sífilis pode entrar em uma fase latente, sem sintomas, que pode durar anos antes de progredir para estágios mais graves.
7 - Doença Renal Crônica (Infecção por Bactérias ou Outros Fatores)
- Infecções que afetam os rins, como pielonefrite ou outras condições renais, podem permanecer assintomáticas até que o dano esteja avançado.
8 - Doença de Lyme
- Em alguns casos, os sintomas iniciais podem ser leves ou passar despercebidos, levando a manifestações tardias, como artrite crônica ou problemas neurológicos.
Como garantir o diagnóstico precoce?
Para diagnosticar infecções silenciosas é preciso atenção preventiva e estratégias específicas. Aqui estão algumas dicas importantes:
1. Realizar Exames de Rotina
- Check-ups regulares: Consultas médicas periódicas permitem que exames preventivos sejam solicitados, mesmo na ausência de sintomas.
- Exames de sangue e urina: Podem detectar alterações indicativas de infecções, como inflamações ou alterações hepáticas.
2. Identificar Fatores de Risco
- Avaliar o histórico médico familiar e comportamentos de risco (como uso de drogas injetáveis, práticas sexuais sem proteção ou contato com áreas endêmicas) ajuda a direcionar os exames necessários.
3. Testes Específicos
- Hepatite B e C: Testes de função hepática e sorologias específicas (anti-HBc, HBsAg, anti-HCV).
- HIV: Testes de triagem, como ELISA, e confirmatórios, como o Western Blot.
- Doença de Chagas: Sorologia para detecção do Trypanosoma cruzi.
- Tuberculose Latente: Teste de tuberculina (PPD) ou testes modernos, como o IGRA.
- HPV: Exames de rastreamento, como o papanicolau e testes genéticos para detectar a presença de tipos oncogênicos do vírus.
4. Testes em Populações de Risco
- Grupos de risco (como portadores de doenças crônicas, imunossuprimidos ou pessoas expostas a áreas endêmicas) devem ser priorizados em programas de rastreamento.
5. Consultar um Especialista
- Caso exames iniciais indiquem anormalidades, procurar infectologistas, hepatologistas ou outros especialistas é essencial para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Para mais informações, agende uma consulta on-line no Dr+.