Você conhece a história do Outubro Rosa?
Eu sou o Dr. Marcos Santos, médico cancerologista da Dr +, e vamos seguir com hoje com nossa série sobre Outubro Rosa. Uma campanha que vivemos com bastante animação porque sabemos que é uma campanha que funciona na disseminação de informação. E a informação é o melhor remédio para o câncer de mama. A paciente que tem informação, tem uma chance muito maior de fazer o diagnóstico precoce e, por isso, ter melhores resultados em seu tratamento.
Vamos falar hoje rapidamente sobre a história do Outubro Rosa, que começou na década de 1990, nos Estados Unidos, quando uma Fundação de Pacientes, fundada por uma ex-paciente (Fundação Susan G. Komen for the Cure), organizou uma corrida e teve a brilhante ideia de que as pessoas utilizassem uma fitinha rosa no pulso para lembrar da importância da prevalência do câncer de mama entre as mulheres.
Isso teve tanto sucesso, gerou tanto engajamento, que foi crescendo de forma progressiva e se tornou uma campanha mundial. No Brasil, começou a ganhar importância nos anos 2000. Quando chegou por aqui a campanha do Outubro Rosa, a gente percebeu que tinha um grande potencial de disseminar, de fato, a informação para nossas pacientes.
E toda esta campanha é que nos permite dizer aqui para você mulher que, se tem entre 50 e 70 anos, é muito importante procurar o ginecologista para fazer o exame de mamografia e, diante da identificação de um tumor de mama, fazer o devido acompanhamento para que possa ser tratado na fase mais precoce possível. Isso vai se refletir no sucesso deste tratamento.
Se você tem histórico na família, se tem uma mãe, uma tia, uma irmã, com câncer de mama, isso é relevante e você deve comunicar ao médico. Porque pode ser que seu “screening”, o seu segmento seja feito de uma maneira mais rigorosa, começando até antes dos 50 anos e, eventualmente, se estendendo posterior a idade dos 70 anos.
Então procure o seu médico, seu ginecologista, e a Dr + está aqui para te ajudar com informações, esclarecimentos, pois sabemos que é isso que garante os melhores resultados.
Dr. Marcos Santos - Médico Cancerologista
Leia também:
Câncer de mama: é possível prevenir?
Meu pai ou minha mãe teve câncer, tenho mais chances de ter também?