Uso excessivo de redes sociais pode ser gatilho para depressão
O Relatório Digital 2024 mostra que o Brasil é o segundo país onde o usuário fica mais tempo conectado à internet durante o dia, com uma média de 9h13. Perdendo somente para Africa do Sul (9h24). Desde período, a o tempo médio dedicado às redes sociais é de 3h37. O que tem impactado diretamente a saúde física e psicológica das pessoas.
Estudos indicam que o excesso de exposição a imagens idealizadas de sucesso, beleza e felicidade pode gerar comparações prejudiciais e expectativas impossíveis de serem atingidas. O volume de informações em pouco espaço de tempo também é um problema, e pode afetar negativamente o humor e a autoestima, transformando-se em um gatilho para depressão.
As plataformas hoje estão repletas de fotos, vídeos e postagens que mostram versões editadas e idealizadas da vida das pessoas, gerando sensação de inadequação ou fracasso. Esse contraste entre a realidade e o que é mostrado nas redes leva muitos a sentirem-se menos felizes ou satisfeitos com suas próprias vidas.
Além disso, o uso constante dessas plataformas pode isolar o indivíduo, diminuindo a interação face a face e os laços sociais reais. Embora as redes sociais sejam projetadas para conectar pessoas, muitos usuários acabam se sentindo mais sozinhos. A substituição de interações pessoais por likes, curtidas e comentários cria uma falsa sensação de conexão.
É importante reconhecer a necessidade de equilíbrio. Reduzir o tempo de uso das redes sociais, estabelecer limites e valorizar mais as interações no mundo real são passos importantes para manter a saúde mental.
Em caso de problemas como ansiedade, tristeza aparentemente sem motivos, depressão, entre outros, procure ajuda de um profissional especializado (psicólogo ou psiquiatra). O cuidado com a saúde mental não deve ser menosprezado.
Leia também: