Câncer de intestino: importância do histórico familiar
Na continuidade da nossa série sobre neoplasia maligna (câncer), vamos abordar hoje a terceira forma mais frequente de tumor que é o de intestino, principalmente o de cólon. Neste caso, é muito importante avaliar o histórico familiar. Se você tem irmãos, pais, tios, avós que desenvolveram um câncer no intestino, você deve ter uma atenção maior porque tem mais chances de desenvolver este tumor no futuro.
É importante destacar que não é uma situação condenatória, é uma chance aumentada. O que leva à necessidade de antecipar os exames de rotina, como colonoscopia ou endoscopia de intestino. Normalmente, esses procedimentos são realizados a partir dos 45 anos, dependendo da avaliação médica. Se você tiver um exame negativo nesta primeira vez, as últimas pesquisas têm indicado que você pode aguardar cinco anos até o próximo.
Se você tem histórico familiar, no entanto, ou algum indicativo neste exame, como presença de pólipos ou outro fator de risco, você terá que reduzir o intervalo para repetição. É de extrema importância este acompanhamento. Os pólipos, por exemplo, podem ser retirados prevenindo o desenvolvimento de um tumor maligno avançado, que é aquele diagnosticado quando você já tem sangramento junto com as fezes. Quando o tratamento já fica mais difícil.
Por isso, precisamos reforçar: o diagnóstico precoce é essencial! É ele quem garante o tratamento mais eficaz e evita estágios malignos da doença.
Faça o acompanhamento regular com médico e compartilhe seu histórico familiar. Com essas informações ele poderá indicar a periodicidade adequada para seu caso. E vai garantir que, caso seja acometido pela doença, ela seja identificada em estágio inicial quando o tratamento é muito mais fácil.
A equipe o Dr+ é treinada para te dar essas orientações. Em caso de dúvidas, agende uma consulta on-line.
Dr. Marcos Santos - Médico Cancerologista
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