Banho de sol em bebê: qual é a recomendação?
O desenvolvimento saudável de uma criança exige o contato com uma série de nutrientes, incluindo vitaminas. Por muito tempo, o banho de sol em bebês foi recomendado como fonte de vitamina D, mas isso tem mudado ao longo dos últimos anos.
A pele cumpre um papel importante na defesa do organismo contra agressões externas, sejam elas infecciosas, químicas, térmicas ou tóxicas. Durante os primeiros anos da infância, o maior órgão do corpo humano ainda é extremamente delicada e exige certos cuidados. Os raios UVB, emitidos pelo sol, podem prejudicar a saúde e até mesmo causar câncer de pele.
Assim, a antiga recomendação de banho de sol em bebês para produção de vitamina D e combate à icterícia não é mais realizada por profissionais de saúde. Agora, a orientação é de que a vitamina D deve ser suplementada e o tratamento para icterícia precisa ser feito por fototerapia.
Banho de sol em bebê: recém-nascidos podem passear ao ar livre?
Os passeios ao ar livre podem acontecer, mas é importante mencionar que crianças até 6 meses de idade não devem ser expostas diretamente ao sol e não é recomendada a utilização de protetor solar durante essa faixa etária.
Por isso, durante os passeios, o contato com o sol deve ser feito de forma indireta. O bebê precisa estar sob proteção mecânica, o que envolve o uso de chapéus, óculos, guarda-sol, a capota do carrinho e tudo mais que possa protegê-lo do contato direto com os raios UVB.
Após os 6 meses de idade, apesar de a criança estar mais desenvolvida, alguns cuidados com a exposição solar direta ainda precisam ser tomados. Prefira passeios antes das 10 horas e depois das 16 horas, pois a radiação ultravioleta emitida pelo sol é menor, e sempre utilize protetor solar pelo menos 20 minutos antes da exposição e reaplique a cada 2 horas. Lembre-se de manter a criança hidratada, vestida de forma adequada à temperatura e procurar abrigo em locais com sombra.
Vitamina D
Apesar de o banho de sol em bebê não ser uma recomendação, não se deve subestimar a importância da vitamina D para o organismo das crianças (e dos adultos também). A vitamina, que na verdade é um pró-hormônio, atua na formação esquelética e pulmonar, prevenção de doenças cardiovasculares, fortalece a imunidade e previne contra infecções.
A indicação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Academia Americana de Pediatria (AAP) e do Global Consensus Recommendations on Prevention and Management of Nutritional Rickets é de que a suplementação de vitamina D comece logo após o nascimento, para todas as crianças de 0-12 meses de idade, na dose de 400UI por dia, independente de seu modo de alimentação.
Para prematuros com peso superior a 1.500 gramas e tolerância à ingestão oral, também se recomenda a suplementação de 400UI por dia. Dos 12-24 meses, a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) recomenda a suplementação com 600UI por dia.
Mas vale reforçar: nenhuma decisão sobre a alimentação, hábitos diários, produtos consumidos e demais assuntos que podem afetar a saúde da criança, deve ser tomada sem a orientação do seu pediatra. E se você precisa de assistência pediátrica de qualidade e com a agilidade que apenas o atendimento online pode oferecer, não se esqueça de conferir nossos planos e acessar nosso aplicativo.
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