Saiba o que é a sinovite transitória!

Publicado em 26/11/21
Saiba o que é a sinovite transitória!

A sinovite transitória é um distúrbio inflamatório e autolimitado que afeta as articulações das crianças. Apesar de poder ocorrer em qualquer criança entre 1 e 12 anos, é mais comum dos 3 aos 8 anos, principalmente entre os meninos.

A sinovite transitória possui um tratamento simples, mas ainda assim é preciso manter os olhos abertos, pois em alguns casos pode estar associada a infecções osteoarticulares e doenças reumatológicas. É por isso que falaremos mais sobre ela ao longo deste texto. Confira!

Quais as causas da sinovite transitória?

Nossos tendões, músculos e capas articulares são revestidos por uma fina camada chamada membrana sinovial, que produz o líquido sinovial, responsável pela nutrição e lubrificação das articulações. Qualquer inflamação que atinge essa membrana é chamada de sinovite.

A sinovite transitória, mais especificamente, não tem uma origem clara, mas acredita-se que é causada por uma ação imunológica, pois costuma se manifestar após um quadro de infecção viral de vias aéreas superiores, como uma gripe ou resfriado. Ela ocorre principalmente nos quadris, geralmente na região da virilha ou joelho, e causa dor e desconforto, o que faz com que a criança comece a mancar.

Esse quadro é resultado da produção em excesso de líquido sinovial, que causa uma pressão hidrostática na região. Um inchaço pode acabar surgindo no local afetado pela inflamação.

Tratamento

Por ser uma inflamação de transição, sua recuperação costuma ser completa e relativamente rápida. O tratamento consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, além de repouso. O indicado é que, durante esse tempo, a criança repouse em uma posição confortável e evite ao máximo sustentar o peso do próprio corpo com os pés no solo. A sinovite transitória não costuma deixar sequelas, mas há uma chance de recorrência.

Entretanto, é muito importante buscar orientação médica ao perceber qualquer sinal relacionado à sinovite transitória, já que outros distúrbios apresentam sintomas semelhantes e há diagnósticos diferenciais para infecções e necrose. Para chegar a uma resposta, o especialista pode solicitar um exame de sangue para verificar se não há infecção, além de ultrassonografia e raio-x para conseguir uma perspectiva detalhada do que está acometendo a criança, entre outros exames.

O acompanhamento médico posterior também é indispensável, já que a sinovite pode ser sinal de um quadro mais grave, principalmente se for recorrente. A doença de Perthes, uma patologia de caráter degenerativo e com potencial para causar danos graves, é uma das possibilidades de quadros mais sérios que podem ser precedidos por sinovites.

Normalmente, recomenda-se um retorno ao médico dentro dos próximos 30 ou 60 dias para uma nova checagem.

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