Até que ponto é normal sentir medo?
O medo é um sentimento extintivo, que funciona como um sensor de perigo. Seu princípio é a sobrevivência. Suas manifestações são físicas e desagradáveis (sudorese, coração acelerado, boca seca, dentre outras).
Na infância, é fundamental a identificação desta emoção. E mais que isso: a percepção da família como rede de proteção diante de situações que parecem ameaçadoras.
Por mais que o medo da criança seja por coisas irreais (bicho papão, lobo mau...), o sentimento é real e deve ser validado. A melhor maneira de ajudar nesse processo é garantindo escuta e acolhimento.
Na vida adulta o medo se transforma, na maioria dos casos, em ansiedade. E também exerce uma função importante: preparação para situações futuras.
O medo de não conseguir pagar um boleto, por exemplo, nos faz buscar formas de solucionar o problema financeiro.
Tudo em excesso, no entanto, é prejudicial. Tanto na infância quanto na vida adulta, o medo exagerado pode ser transformar em fobia e deve ser avaliado por um especialista.
Se o sentimento de medo ou ansiedade tem prejudicado de alguma forma a vida cotidiana, impedido de enxergar as situações de forma racional, é preciso buscar ajuda de um especialista.
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