Dengue volta a preocupar autoridades. Entenda os riscos da doença
O número de casos de dengue no Brasil cresceu 53% em relação a 2022. Cenário que liga um alerta para o Ministério da Saúde, diante da possibilidade de colapso no atendimento médico. O estado com maior incidência é o Espírito Santo, com 1.182,5 casos a cada 100 mil habitantes. Seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 594,7 casos por 100 mil, como informa o boletim epidemiológico do Governo Federal.
A doença, que possui quatro sorotipos e cerca de 20 genótipos, pode manifestar de maneira clássica, hemorrágica ou com complicações. Diante da grande quantidade de casos, é importante estar atento aos sintomas para garantir diagnóstico rápido e tratamento adequado.
Sintomas
Na forma clássica, a dengue é muito parecida com a gripe. O paciente apresenta dores musculares, prostração, coceira, dor de cabeça e vermelhidão no corpo (exantema). Os sintomas perduram, nesses casos, de três a sete dias.
A dengue hemorrágica é menos comum e exige um acompanhamento mais cuidadoso. Além dos sinais do tipo clássico, ela apresenta sangramentos (na gengiva, nariz ou na vagina). Pode também haver rompimento de vasos superficiais da pele. Em casos raros, há sangramento no sistema digestivo ou urinário.
Esse tipo de dengue pode evoluir e ter complicações como alterações neurológicas, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, derrame pleural e sintomas cardiorrespiratórios. Nestes casos, o paciente pode chegar a óbito.
O diagnóstico é laboratorial, e pode ser feito em uma unidade de saúde pública da sua região.
Vacina
Já está disponível, após todos os testes e aprovações necessárias, a vacina Qdenga, da empresa japonesa Takeda Pharma Ltada. O imunizante é composto pelos quatro sorotipos do vírus causador da doença e confere ampla proteção.
Podem receber a vacina toda população entre 4 e 60 anos de idade. É disponibilizado pela Rede Pública em duas doses, com intervalo de três meses entre a aplicação.
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